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COQUELUCHE: Região Sul já registra 567 casos da doença em 2025

A região Sul teve um pico de casos de coqueluche em 2024, com quase 3 mil e seiscentos registros.

A região Sul teve um pico de casos de coqueluche em 2024, com quase 3 mil e seiscentos registros. No ano anterior, foram apenas 42. Em 2025, já foram registrados 567 casos até o começo de abril. 

As vacinas dTpa (difteria, tétano, coqueluche em adultos), penta (vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus Influenzae b (conjugada)), DTP (vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis) protegem contra a coqueluche, uma doença causada por uma bactéria e que provoca tosse e outros sintomas parecidos com um resfriado. O problema é que ela pode se tornar grave e até matar bebês menores de um ano e pessoas com a imunidade comprometida ou doenças como asma.

A principal forma de prevenção é a vacina. Para proteger os bebês, o Sistema Único de Saúde (SUS), recomenda a vacina para gestantes, com a vacina da dTpa a partir da vigésima semana de gestação, e para todos os profissionais da saúde que atuam atendendo recém-nascidos, além de parteiras tradicionais. Importante vacinar os bebês com as 3 doses de penta - aos 2, 4 e 6 meses e a DTP sendo duas doses de reforço – aos 15 meses e 4 anos.

A técnica em enfermagem Bianca Jost, da cidade de Três de Maio, localizada na microrregião de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, explica porque essa vacina é tão importante. “As vacinas da dTpa, penta e DTP são importantes porque protegem de doenças que a gente não ouve falar tanto, como a gripe, mas elas também estão presentes, o tétano é bem comum. Tanto que aqui na região teve um caso de coqueluche agora recentemente numa cidade vizinha, então, por isso é importante a gente manter as vacinações atualizadas. ”

A difteria atinge as amígdalas, faringe, laringe, nariz e, ocasionalmente, outras partes do corpo, como pele e mucosas. Mas, após a vacinação, casos de difteria se tornaram muito raros no Brasil. Sem vacinas, essas doenças comuns no passado, podem voltar a circular. 

A imunização oferece o que os especialistas chamam de proteção coletiva, como explica o infectologista Luiz Otávio, do Centro de Testagem e Aconselhamento de Curitiba, no Paraná. “A vacinação vai muito além da proteção individual. Então, vacinar a maioria da população causa o que a gente conhece como imunidade de rebanho e com isso a gente interrompe a cadeia de transmissão das infecções, reduzindo drasticamente a quantidade de casos novos e reduzindo a quantidade de internações e óbitos. ”  

A proteção contra coqueluche se inicia quando a gestante toma vacina dTpa na vigésima semana. Após isso, a proteção ao bebê garantida com a vacina penta com três doses – aos 2, 4 e 6 meses de idade e depois a DTP com duas doses de reforço – aos 15 meses e aos 4 anos). Vale lembrar, que é recomendado tomar a vacina contra difteria e tétano (dT) a partir de 7 anos de idade e reforço a cada 10 anos. 

No caso de dúvidas sobre qual vacina tomar e se o cartão está em dia, é só procurar um Posto de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto e garanta a imunização. 

Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao.




A maior preocupação com a coqueluche é seu potencial de causar complicações graves, especialmente em bebês menores de seis meses, que podem apresentar quadros severos e até risco de morte. A doença é altamente contagiosa e pode levar a crises intensas de tosse, afetando a respiração e podendo causar complicações como hérnias abdominais e outras sequelas em casos graves *6 e 7*.

Para prevenir a coqueluche, a principal e mais eficaz medida é a vacinação. O esquema de vacinação recomendado pelo Ministério da Saúde inclui:

  • Três doses iniciais da vacina pentavalente (que protege contra coqueluche, difteria, tétano, Hib e hepatite B) aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade;

  • Um reforço aos 15 meses;

  • Um segundo reforço aos 4 anos de idade com a vacina tríplice bacteriana (DTP);

  • Vacinação de gestantes com a vacina tríplice bacteriana acelular tipo adulto (dTpa) a partir da 20ª semana de cada gestação, para proteger o bebê nos primeiros meses de vida;

  • Reforço para adolescentes, adultos, profissionais de saúde, parteiras e pessoas em contato com bebês, para manter a proteção *3, 4, 5 e 10*.

Além da vacinação, outras medidas importantes para evitar a transmissão incluem:

  • Evitar contato próximo com pessoas que apresentem sintomas respiratórios;

  • Praticar boa higiene, como lavar as mãos frequentemente;

  • Cobrir a boca ao tossir ou espirrar para reduzir a dispersão de gotículas infecciosas;

  • Manter distanciamento social quando apresentar sintomas respiratórios *1 e 6*.

A imunidade conferida pela vacina não é permanente, durando em média de 5 a 10 anos, por isso a importância dos reforços e da vacinação em cada gestação para proteger os recém-nascidos *3 e 5*.

Em resumo, a maior preocupação com a coqueluche é seu impacto grave em bebês e crianças pequenas, e a prevenção eficaz se baseia na vacinação adequada e nas boas práticas de higiene e controle da transmissão.

Fontes:

  1. https://www.diagnosticosdobrasil.com.br/artigo/coqueluche-sintomas-prevencao-tratamento
  2. https://pequenoprincipe.org.br/noticia/coqueluche-o-que-e-quais-as-fases-e-como-prevenir/
  3. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/coqueluche/prevencao
  4. https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Coqueluche
  5. https://cevs.rs.gov.br/coqueluche
  6. https://www.labclasspardini.com.br/coqueluche/
  7. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/coqueluche
  8. https://labtest.com.br/coqueluche-o-aumento-de-casos-e-a-importancia-do-diagnostico-precoce/
  9. https://www.cdra.com.br/coqueluche
  10. https://saude.rs.gov.br/saude-reforca-a-importancia-da-vacinacao-para-prevenir-a-coqueluche

Fonte: Brasil 61

Foto: Ministério da Saúde


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