Megaoperação: Dia de confrontos nos complexos do Alemão e da Penha
A megaoperação policial conhecida como Operação Contenção, realizada nos complexos do Alemão e da Penha no Rio de Janeiro, mobilizou cerca de 2.500 policiais civis e militares. Ela resultou em pelo menos 64 mortos - 60 suspeitos e 4 policiais (2 civis e 2 do Bope) - além de 81 prisões e apreensão de quase 100 fuzis. Entre os policiais mortos estão Marcos Vinícius Cardoso de Carvalho, da 53ª DP (Mesquita), e Rodrigo Velloso Cabral, da 39ª DP (Pavuna), e Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca, que eram do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais). A operação é considerada amais letal da história do estado e tem como foco enfrentar capturar lideranças criminosas e impedir a expansão territorial da facção.
Além dos fuzis apreendidos, outras dezenas de armas também foram encontradas. A operação começou com o confronto intenso, incluindo ataques com drones lançando bombas pelos criminosos. Durante os confrontos, houve também policiais feridos, embora os números exatos ainda estão por serem divulgados pelas autoridades. A ação impactou atividades em 48 escolas da região, causou bloqueios em vias importantes como a Linha Amarela do Metrô e a Avenida Brasil (nesta quarta-feira 10, não há registro de bloqueios), e gerou um clima de medo nas comunidades locais.
O Ministro da Justiça e Segurança Pública destacou que a Força Nacional tem colaborado desde outubro de 2023, com presença autorizada até dezembro de 2025, podendo ser renovada. Até agora neste ano, a Polícia Federal já realizou 178 operações no Rio, com 210 prisões e apreensão de 10 toneladas de drogas e 190 armas, incluindo fuzis.
O Governador Cláudio Castro enfatizou a gravidade da operação, que reflete o crescimento do poder do crime organizado e as dificuldades na repressão ao narcotráfico. A operação ainda está em andamento, e o governo estadual, junto com o Ministério Público Estadual, trabalha para consolidar os resultados e a segurança na região.
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